Neste ultimo domingo, assim como em todas as cidades em que o Partido dos Trabalhadores está organizado, aqui em Poá/SP, aconteceu o PED (Processo de Eleições Diretas), eleições para todos os níveis da instância partidária, ou seja, foram eleitos, presidentes, municipais, estaduais e nacionais, assim como foram eleitos os membros da composição dos diretórios nos três níveis, bem como os delegados para o IV Congresso do PT. Exceção ocorre apenas nos municípios onde participavam mais de dois candidatos e nenhum deles atingiu mais que 50% dos votos válidos, sendo previsto nestes casos o segundo turno, a ser realizado em 06 de dezembro.
A eleição em Poá, se não estou enganado, pela primeira vez na história do Partido, de uma forma até interessante, a disputa se deu entre três candidatos, caso em que poderia acontecer o segundo turno. Uma disputa importante, pois se tratava de candidaturas que representavam pautas e formas de organização muito distintas. Uma delas, apoiada pela maioria da atual gestão, defendia a todo custo à participação no governo atual da cidade, do qual já se fazem presente, sem nenhuma discussão no conjunto do partido, aproveitando-se da maioria, apenas votando, assumindo uma postura, a priori de acomodação momentânea de interesses, não debatendo o futuro do Partido nos próximos períodos. Por outro lado, mais duas candidaturas, de forma diferente entre si, com propostas de organização de forma democrática e participativa, não concordavam com a forma e talvez até, da participação neste governo, bem como a condução do diretório durante os dois últimos períodos, onde havia uma construção da minimização do partido, que levou o partido, pela primeira vez desde a sua fundação a não ter uma sede e também, após 20 anos, onde sempre o Partido, teve dois representantes no Legislativo, a deixar de ser a referência dos trabalhadores na cidade. Então podemos dividir a disputa eleitoral em dois lados, um que defendia o fortalecimento do PT e seu protagonismo e o outro, com uma forma de construção mínima, visando uma centralização pessoal.
Na eleição em si, poderíamos comemorar muito, já que talvez tenha sido a maior participação em percentual, atingindo 60,10% dos listados como aptos a votar, ou seja, 1198, o dobro de presentes, do PED anterior e quase o total aptos, 876 nomes, que constavam da lista em 2007, com 720 votantes, se não fosse, a forma oportunista e por ter o controle da organização partidária, infringindo de forma absurda o regulamento do PED, onde caberia apenas acatar filiações feitas até 21 de novembro de 2008, caso que em reunião feita na semana seguinte, desta data apresentou-se a filiação de 204, novos nomes no partido, porém a lista apresentada, para conferência e em seguida a distribuída pelo D.E., no período devido, para a disputa, constava 1124, que foi aceita de forma comum, mas de uma forma leviana e sem nenhuma discussão ou apresentação no Diretório Municipal ou na Comissão Executiva, a cinco dias da disputa, sem prazo hábil para julgamento de recurso antes do pleito, a lista final para PED 2009 constavam, para surpresa, (de) 1198 nomes, ou seja, com 92 nomes a mais, por si só, perante os prazos do regulamento, já estavam incorretas, ainda mais prejudicando a democracia onde não abrindo o debate para aprovação ou não e prazos para recursos, nem mesmo a oportunidade de debates com estas pessoas.
Seguidamente a obter estas informações, em reunião do dia 17 de novembro, as candidaturas e chapas, cobraram a comprovação da legitimidade destas filiações (92), o que não foi feito no momento e marcada reunião para dia 19 de novembro, adiada para o dia seguinte, que ainda sem nenhuma justificativa, foi proposto primeiro a exclusão, não aceito, e depois a votação em separado, no processo, sem nenhum acordo possível, de imediato, a Chapa “Militância Vermelha”, fez recurso às instâncias superior, que respondeu pautar na próxima reunião da comissão eleitoral, que infelizmente não aconteceu antes do pleito, que teve como resultado, a decisão em 1º turno, da candidatura apoiado por esta maioria, com 362 votos contra a candidatura “Niltinho”, com 266 votos, seguida pela do Edson Demétrio com 69 votos, superando assim em apenas 13 votos para ficar abaixo de 50% do total de votos, o que proporcionaria o 2º turno.
Podemos concluir que não tendo participado do pleito, os 92 filiados extemporaneamente o processo seria totalmente diferente, talvez por todos estes fatos, podemos afirmar que houve a falta de clareza e oportunismo nesta disputa.
Em fim, muitos companheiros que compreendem que este modelo só leva o Partido dos Trabalhadores a perder sua identidade, tiveram uma participação impecável mantendo os princípios, e com muita indignação, esperam pela apuração devida dos fatos.
“A verdadeira vitória é a defesa incansável da luta de classe.”
Nilton Del Valle Ribas
Executiva – PT/Poá
Membro – Dir. Estadual
Candidato Pres. DM – PED2009
A eleição em Poá, se não estou enganado, pela primeira vez na história do Partido, de uma forma até interessante, a disputa se deu entre três candidatos, caso em que poderia acontecer o segundo turno. Uma disputa importante, pois se tratava de candidaturas que representavam pautas e formas de organização muito distintas. Uma delas, apoiada pela maioria da atual gestão, defendia a todo custo à participação no governo atual da cidade, do qual já se fazem presente, sem nenhuma discussão no conjunto do partido, aproveitando-se da maioria, apenas votando, assumindo uma postura, a priori de acomodação momentânea de interesses, não debatendo o futuro do Partido nos próximos períodos. Por outro lado, mais duas candidaturas, de forma diferente entre si, com propostas de organização de forma democrática e participativa, não concordavam com a forma e talvez até, da participação neste governo, bem como a condução do diretório durante os dois últimos períodos, onde havia uma construção da minimização do partido, que levou o partido, pela primeira vez desde a sua fundação a não ter uma sede e também, após 20 anos, onde sempre o Partido, teve dois representantes no Legislativo, a deixar de ser a referência dos trabalhadores na cidade. Então podemos dividir a disputa eleitoral em dois lados, um que defendia o fortalecimento do PT e seu protagonismo e o outro, com uma forma de construção mínima, visando uma centralização pessoal.
Na eleição em si, poderíamos comemorar muito, já que talvez tenha sido a maior participação em percentual, atingindo 60,10% dos listados como aptos a votar, ou seja, 1198, o dobro de presentes, do PED anterior e quase o total aptos, 876 nomes, que constavam da lista em 2007, com 720 votantes, se não fosse, a forma oportunista e por ter o controle da organização partidária, infringindo de forma absurda o regulamento do PED, onde caberia apenas acatar filiações feitas até 21 de novembro de 2008, caso que em reunião feita na semana seguinte, desta data apresentou-se a filiação de 204, novos nomes no partido, porém a lista apresentada, para conferência e em seguida a distribuída pelo D.E., no período devido, para a disputa, constava 1124, que foi aceita de forma comum, mas de uma forma leviana e sem nenhuma discussão ou apresentação no Diretório Municipal ou na Comissão Executiva, a cinco dias da disputa, sem prazo hábil para julgamento de recurso antes do pleito, a lista final para PED 2009 constavam, para surpresa, (de) 1198 nomes, ou seja, com 92 nomes a mais, por si só, perante os prazos do regulamento, já estavam incorretas, ainda mais prejudicando a democracia onde não abrindo o debate para aprovação ou não e prazos para recursos, nem mesmo a oportunidade de debates com estas pessoas.
Seguidamente a obter estas informações, em reunião do dia 17 de novembro, as candidaturas e chapas, cobraram a comprovação da legitimidade destas filiações (92), o que não foi feito no momento e marcada reunião para dia 19 de novembro, adiada para o dia seguinte, que ainda sem nenhuma justificativa, foi proposto primeiro a exclusão, não aceito, e depois a votação em separado, no processo, sem nenhum acordo possível, de imediato, a Chapa “Militância Vermelha”, fez recurso às instâncias superior, que respondeu pautar na próxima reunião da comissão eleitoral, que infelizmente não aconteceu antes do pleito, que teve como resultado, a decisão em 1º turno, da candidatura apoiado por esta maioria, com 362 votos contra a candidatura “Niltinho”, com 266 votos, seguida pela do Edson Demétrio com 69 votos, superando assim em apenas 13 votos para ficar abaixo de 50% do total de votos, o que proporcionaria o 2º turno.
Podemos concluir que não tendo participado do pleito, os 92 filiados extemporaneamente o processo seria totalmente diferente, talvez por todos estes fatos, podemos afirmar que houve a falta de clareza e oportunismo nesta disputa.
Em fim, muitos companheiros que compreendem que este modelo só leva o Partido dos Trabalhadores a perder sua identidade, tiveram uma participação impecável mantendo os princípios, e com muita indignação, esperam pela apuração devida dos fatos.
“A verdadeira vitória é a defesa incansável da luta de classe.”
Nilton Del Valle Ribas
Executiva – PT/Poá
Membro – Dir. Estadual
Candidato Pres. DM – PED2009